A vida em um serviço de acolhimento é repleta de desafios. A adoção tardia no Brasil é um desafio e muitos jovens, como Vinícius, acabam enfrentando essa realidade.
Durante o tempo que passam na casa, o foco vai além de apenas garantir uma casa e alimentação. O trabalho com os adolescentes a partir dos 16 anos é focado no desenvolvimento da individualidade e autonomia, preparando-os para a vida que terão ao completarem 18 anos, quando legalmente deixam de estar sob a tutela do Estado.
“É crucial que esses jovens tenham um plano de vida claro e realista ao saírem da instituição,” explica Sheila Roberta. “A preparação para a vida fora dos abrigos deve começar cedo, com a identificação de habilidades e interesses que possam ser desenvolvidos.”
Com a diminuição das chances de adoção após os 14 anos, os últimos quatro anos, antes de completarem a maioridade são cruciais e o foco se volta para programas como o Jovem Aprendiz, buscando a autonomia. É um período em que a organização da vida desses jovens se torna uma prioridade, assim como prepará-los para o futuro que os espera ao deixar a instituição.Com a diminuição das chances de adoção após os 14 anos, os últimos quatro anos, antes de completarem a maioridade são cruciais e o foco se volta para programas como o Jovem Aprendiz, buscando a autonomia. É um período em que a organização da vida desses jovens se torna uma prioridade, assim como prepará-los para o futuro que os espera ao deixar a instituição.
Para aqueles que, ao completarem 18 anos, ainda não estão totalmente preparados para viver sozinhos, há a opção de continuar seu desenvolvimento em uma república jovem, onde podem permanecer até os 21 anos. Lá, o trabalho de apoio à independência continua, dando a eles mais tempo para se estruturarem e buscarem estabilidade antes de assumirem total responsabilidade por suas vidas.